sexta-feira, 29 de julho de 2016

Extraterrestres bloqueiam luz de estrela!





Extraterrestres no comportamento estranho de alguns corpos celestes

Cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, acreditam que alienígenas estão por trás do comportamento estranho de alguns corpos celestes do universo. Eles não descartam, que esses seres criaram uma megaestrutura avançada, capaz de alterar o padrão de algumas estrelas.


Segundo a equipe, liderada pela pesquisadora Beatriz Villarroel, cerca de 300 mil fontes luminosas monitoradas foram identificadas com reduções luminosas dramáticas e até sumiços estelares.


A suspeita começou em 2009 quando o telescópio Kepler encontrou a estrela chamada KIC 8462852, localizada na constelação de Cygnus. Esse corpo é mais brilhante, mais quente e mais massiva do que o Sol e está 1.500 anos-luz de distância da Terra. O mistério é que ela some e reaparece no espaço de forma irregular.


O normal é que as variações de brilho das estrelas são muitos ligeiras, em menos de 1%. Já a KIC 8462852 tem variação luminosa de 15% a 22% sem nenhum padrão identificado até o momento. Isso significa que algo muito grande está bloqueando a luz da estrela de tempos em tempos. Por isso o surgimento de uma megaestrutura extraterrena não é descartado.


Fonte: Nerdices

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Ovni filmado na lua gera diversas especulações na internet





Teóricos da conspiração suspeitam que o enorme objeto possa ser o avião ultrassecreto dos Estados Unidos, TR-3B.

O incrível vídeo de um objeto voador não identificado (ovni/UFO) sobre a lua tem atraído a curiosidade de pesquisadores e curiosos de todo o mundo. Gravado no último sábado (16), por meio de um telescópio, o ovni foi visto ao sobrevoar a superfície do nosso satélite natural.

De acordo com informações do periódico europeu Express, diversas hipóteses estão sendo elaboradas na tentativa de identificar o UFO. Teóricos da conspiração e ‘caçadores’ de ovnis conjecturam que o objeto possa ser um avião ultrassecreto do exército norte-americano, chamado TR-3B, ou até mesmo uma espaçonave alienígena.

Inclusive, ao ser enviado para um canal do Youtube especializado em ufologia, o título do vídeo menciona a suposta aeronave secreta dos Estados Unidos. Conspirólogos alegam que o avião faz parte dos ‘projetos negros’, onde a verba pública empregada na fabricação de armas militares não é declarada ao contribuinte.

Para os estudiosos da conspiração, o TR-3B foi desenvolvido por meio de engenharia reversa obtida de tecnologias extraterrestres. A engenharia reversa consiste em copiar uma tecnologia ainda desconhecida. Era muito usada na Guerra Fria, entre os Estados Unidos e a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Teóricos da conspiração acreditam que esse método continua a ser feito atualmente. Eles suspeitam que a engenharia reversa em naves alienígenas seja praticada em bases secretas, como a Área 51, por exemplo.

No entanto, adeptos da teoria dos ‘deuses astronautas’ ressaltam que a gravação captou uma nave pilotada por entidades de outros planetas. Ao assistir as imagens é possível notar o UFO de formato indefinido, talvez circular ou triangular. Ele parece sobrevoar a superfície lunar na trajetória diagonal. Contudo, céticos dizem que o objeto se trata de um simples satélite de propriedade de alguma agência espacial.

Todavia, o argumento dos incrédulos é prontamente rebatido por um dos ufólogos mais ‘famosos’ da internet, Scott C. Waring. Para ele, o fenômeno captado evidencia uma nave alienígena. Segundo o pesquisador, o tamanho da estrutura é desproporcional ao dos satélites convencionais.

Até o momento, nenhuma agência espacial comentou o assunto.



http://br.blastingnews.com/mundo/2016/07/ovni-filmado-na-lua-gera-diversas-especulacoes-na-internet-001025183.html

Cientistas descobrem organismo de extraterrestres




Os organismos pertencem aos Nanopusillus acidilobi

Cientistas descobriram que no Parque Nacional de Yellowstone existem organismos únicos, comparados com “organismos extraterrestres”.

Os organismos pertencem aos Nanopusillus acidilobi, um filo do domínio dos micro-organismos unicelulares Archaea. O tamanho desses organismos não passa de 100-300 nanômetros.

As pesquisas revelaram que estes micro-organismos parasitas retiram de seus hospedeiros moléculas de diferentes substâncias biológicas que eles usam para seu próprio metabolismo.

Esse método permite-lhes adaptar-se a condições extremas de existência. Esta estratégia é muito rara em micro-organismos da Terra, de modo que os pesquisadores traçaram um paralelo com “organismos extraterrestres”.

Após realizar a descoberta, diferentes experimentos para investigar mais profundamente o convívio do parasita e seu organismo hospedeiro serão feitos.

Fonte: Climatologia Geográfica

Caso do Forte de Itaipu




Caso do Forte de Itaipu refere-se a um suposto ataque extraterrestre a duas sentinelas no Forte de Itaipu em Praia GrandeSão PauloBrasil, no dia 4 de novembro de 1957. Embora as duas estivessem armadas com submetralhadoras, não atiraram contra o agressor nem soaram o alarme.


Os Eventos

Às 02:00, duas sentinelas do forte notaram um brilho intenso no céu, e perceberam que se tratava de um objeto descendo em alta velocidade em direção ao forte. A 300 metros do forte, aproximadamente, ela parou. Nessa proximidade, as sentinelas puderam ver que o OVNI era circular, com cerca de 30 metros de diâmetro.
Repentinamente, o OVNI começou a emitir um forte zumbido, e uma intensa onda de calor atingiu as sentinelas, embora não houvesse nenhuma chama ou luz visível. As roupas delas se incendiaram, e uma delas desmaiou. A outra se protegeu debaixo de um canhão. Seus gritos alertaram as tropas que estavam por ali, mas a energia elétrica caiu antes que pudessem reagir.
Um minuto depois, a energia voltou assim que a onda de calor cessou. Alguns soldados conseguiram chegar a tempo de ver o suposto OVNI rumando ao céu. As sentinelas queimadas foram levadas para dentro e receberam atendimento médico. O comandante do forte enviou uma mensagem ao quartel general do Exército Brasileiro.
Como os Estados Unidos detinham mais conhecimento sobre OVNIs, as autoridades brasileiras pediram que a embaixada americana ajudasse nas investigações. Membros do Exército Brasileiro e da Força Aérea Americana foram para o forte, com mais alguns investigadores da Força Aérea Brasileira. Os investigadores ouviram as sentinelas e discutiram sobre o quê teria levado o OVNI a atacá-las.
Até hoje, não houve uma resposta oficial para o caso. Um oficial da FAA, buscando a razão que levou o OVNI a atacar as sentinelas, lembrou-se de um relatório do Projeto Sign, no qual membros disseram acreditar que uma raça avançada esteve observando a Terra. Sobre o caso, ele afirmou:
Tal civilização poderia observar que na Terra nós possuímos agora bombas atômicas e estamos aperfeiçoando rapidamente os foguetes espaciais. Em vista da história pregressa da humanidade - guerra freqüentes mostrando uma raça humana beligerante - eles devem ter ficado alarmados. Nós deveríamos portanto esperar nessa época principalmente, receber tais visitas. De acordo com isso, o principal objetivo dos alienígenas seria vigiar os nossos aperfeiçoamentos espaciais, temendo que possamos nos tornar uma ameaça para outros planetas. Se essa hipótese for exata, ela pode ser ampliada para ligar o lançamento dos Sputiniks com o ataque ao Forte Itaipu. Porém, isso pareceu absurdo para todos os investigadores. Significaria que os alienígenas estariam preocupados com os nossos primeiros passos no espaço, e por espaçonaves pequenas tão primitivas que pareceriam uma canoa comparada com um transatlântico. Isso significaria também que aquelas queimaduras tinham a finalidade de demonstrar as armas superiores que eles poderiam usar contra os exploradores agressivos vindos da Terra. Porém, nós estávamos ainda longe do vôo espacial tripulado, até mesmo para a Lua. Pela lógica humana, nós não poderíamos ameaçar uma nave espacial superior - agora e nem depois.
Em 2008, um documento relatando o incidente foi escrito na Embaixada Brasileira dos Estados Unidos.

Livro: Eram os Deus Astronautas? Erich Von Däniken



O autor, que dedicou a vida a pesquisas pelo mundo todo, defende neste livro a existência de outros seres inteligentes no universo e propõe que extraterrestres tenham trazido grandes conhecimentos Terra.                       
A evidência disso estaria nos achados arqueológicos, monumentos antigos, mapas e marcas intrigantes em solos rochosos, que Erich Von Däniken analisou em várias partes do planeta. Ele comparou, por exemplo, fenômenos semelhantes ocorridos na cultura Maia (México) e em Nazca (Peru) com o enigmas do Egito Antigo.


5 Documentários Sobre Vida Extraterrestre

Existe vida fora da Terra? Este é, sem dúvidas, um dos maiores mistérios do universo. Mas como todo questionamento é passível de respostas, muitas pessoas garantem que sim. Avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) são relatados diariamente em diversas partes do mundo, e a justificativa de alguns casos é a de que alienígenas vêm constantemente visitar o nosso planeta. 

Anteriormente visto com um assunto místico, a existência de vida extraterrestre tem se tornado tema discutido entre alguns dos maiores pesquisadores da comunidade científica. Carl Sagan, respeitado astrônomo, explica que “deve haver bilhões de trilhões de mundos. Então por que só nós, jogados aqui num canto esquecido do Universo, seríamos afortunados?”. 

Este é um questionamento interessante, já que vivemos em meio a um universo completamente amplo e cheio de segredos. Para se ter dimensão sobre o cosmos, apenas na Via Láctea existem mais de 300 bilhões de estrelas como o Sol. Andrômeda, nossa vizinha, conta com nada menos que 1 trilhão de sóis, então por que não lidar com a possibilidade de que talvez não estejamos sozinhos neste vasto meio? “Vida inteligente no Universo? Garantido. Na nossa galáxia? Extremamente provável”, explica o físico de Harvard Paul Horowitz. 

Pensando em oferecer algumas evidências embasadas cientificamente para a existência alienígena, separamos cinco documentários conceituados que oferecem uma visão racional sobre o fenômeno. A ideia é que cada um deles sirva como um ponto de início para maiores questionamentos.

Eram os Deuses Astronautas? 

Baseado no livro "Eram os Deuses Astronautas?", que bateu recorde de vendas em 38 países, o documentário explora a relação entre as civilizações antigas e a vida extraterrestre. A ideia é utilizar as descobertas arqueológicas para mostrar que os deuses cultuados por tantas sociedades da antiguidade eram, na verdade, alienígenas.

 Para respaldar sua teoria, o escritor Erich Von Daniken apresenta diversos fatos históricos em lugares completamente incríveis na Terra, incluindo as pirâmides do Egito e as ruínas Maias e Astecas.






Alienígenas do Passado 

A série de documentários do History Channel examina 75 milhões de anos de história para encontrar evidências da chegada de seres extraterrestres à Terra. Desde 2010, já são 9 temporadas disponíveis para quem deseja explorar temas arqueológicos a partir da tentativa de desvendar segredos do nosso próprio planeta. 

Apesar de Alienígenas do Passado ser alvo de diversas críticas por parte da comunidade científica, sendo acusado de erros lógicos e especulações forçadas, com a série é possível ampliar a visão sobre a possibilidade de haver contato entre seres humanos e aliens.




Destino Terra

 Um dos documentários ufológicos mais premiados nos últimos tempos, Destino Terra traz à tona informações e imagens fornecidas por cientistas, astronautas, pilotos, agentes secretos e políticos. Durante a narrativa é possível explorar filmagens de possíveis fenômenos UFOs e relatos de abduções, que são analisados por diversos especialistas.





Sirius

 Lançado em 2013, Sirius fala sobre as alegações do Dr. Steven Greer sobre a presença de sociedades interestelares com tecnologias avançadas espalhadas pelo universo. Para isso o documentário trabalha com documentos governamentais e depoimentos de testemunhas militares, além de áudios e evidências visuais. A ideia é mostrar ao público possíveis conexões entre o governo dos Estados Unidos e seres de outros planetas.




Mistérios Extraterrestres 

A série de documentários do Discovery Science aborda a possibilidade de existência de vida extraterrestre a partir de relatos de casos de aparições e abduções por parte de pessoas que garantem terem tido experiências com OVNIs e seres de outros planetas. Diante dos casos reportados, a série tenta responder a alguns questionamentos ufológicos.





E você, acredita que não estamos sozinhos no Universo? Tem outras indicações de documentários? Deixe suas sugestões nos comentários.



segunda-feira, 18 de julho de 2016

Opinião sobre casos

Gosto de casos diferentes e sobrenaturais, mas não me deixo levar pela primeira impressão que cada caso me deixa. Faço sempre perguntas! Perguntas logicas usando a mesma base de raciocínio de quem quer acreditar que aquele determinado acontecimento é verdadeiro.

Sempre chego a uma conclusão não muito esclarecedora. mas o importante é que não me perco no meio das minhas crenças e imaginação.

Todos queremos acreditar, mas primeiro devemos acreditar no que vivemos! Nesse planeta e não em um que não podemos se quer tocar a terra.

Continuo acreditando, mas não me iludindo.

Inseto gigante no Google Earth?

Um grupo de caçadores de OVNIS afirmou, por meio de um vídeo publicado no YouTube, que encontrou um "enorme inseto" em uma ilha remota na costa do México.

"O inseto, que lembra um caranguejo ou uma aranha, parece enorme, do tamanho de um ônibus. Com esse comprimento, ele seria capaz de devorar uma pessoa só para acabar com sua fome", escreveu Soctt Waring, dono do blog. Usando o Google Earth, os conspiradores destacaram uma parte da ilha e com um círculo vermelho, indicaram o que parece ser uma aranha gigante. A gravação foi compartilhada no blog "UFO Sightings Daily", especializado em extraterrestres.

O registro, no entanto, foi considerado falso por muitos usuários, até mesmo para aqueles que acreditam em vida fora da Terra e outras teorias da conspiração, por um simples motivo: em outros vídeos em que os caçadores encontram algo bizarro pelo Google Earth, eles costumam deixar as coordenadas nas descrições para que os internautas curiosos vejam com seus próprios olhos e tirem suas conclusões. No caso do "inseto gigante", entretanto, não há nenhuma coordenada.


sábado, 16 de julho de 2016

Livro: Vinte Mil Léguas Submarinas




Esta obra, como a grande maioria das obras de Júlio Verne, é muito fundamentada com os conhecimentos da altura (meados do século XIX), conjuntamente, claro, com a rica e vasta imaginação de Verne.
Verne, em Vinte Mil Léguas Submarinas, consegue criar um submarino, o Náutilus, completamente autônomo do meio terrestre, movido somente a eletricidade. O engenheiro, dono e capitão de tal feito, é o capitão Nemo, que com sua tripulação cortaram todas as relações com os continentes e com a humanidade. Vivem somente do que o mar lhes dá, a comida, a matéria prima que necessitam para a produção de eletricidade, tudo vem do mar.
Mas a humanidade não conhece a existência desta obra prima de engenharia que o capitão Nemo criou em segredo, e, quando este com ou sem intenção, começou a provocar estragos em navios e embarcações, o mundo começou a temê-lo, imaginando-o como um monstro marinho, um narval gigante, começando assim a caça à quimera.
Professor Aronnax, naturalista francês, Conseil, seu criado, e Ned Land, arpoador exímio de nacionalidade canadiana, partem no navio Abraham Lincoln da marinha norte-americana, juntamente com toda a sua tripulação, com o intuito de caçar este monstro e livrar os mares de tal aberração.
No contacto com o monstro, o Abraham Lincoln é danificado até ao ponto de não conseguir prosseguir viagem. Aronnax, Conseil e Ned Land, são atirados ao mar onde são recolhidos pelo submarino, e assim feitos prisioneiros, mas com a liberdade de poderem andar à vontade neste navio que navega abaixo do nível do mar.
Durante vários meses, o Náutilus percorreu dezenas de milhares de quilômetros sob as águas, passando por variadíssimos lugares e peripécias. O título do livro se refere a essa distância, usando a unidade arcaica légua.

Aparição de Ovnis em vídeo da NASA




Um prato cheio para os teóricos da conspiração: a NASA vem sendo acusada de interromper uma transmissão de vídeo ao vivo feita a partir da Estação Espacial Internacional (EEI) após um objeto voador não identificado (ovni) ter sido avistado na tela. O caso aconteceu no último dia 9 de julho e foi “denunciado” pelo observador de ovnis Streetcap1 em um vídeo postado na web por ele no mesmo dia.

Apesar de reconhecer que o tal objeto não é necessariamente uma espaçonave alienígena — “Poderia ser um meteoro ou algo do tipo”, disse ele —, o entusiasta da existência de vida extraterrestre achou um tanto curioso que a transmissão tenha sido interrompida justamente após o ovni ter aparecido na imagem. “O que deixou tudo interessante foi que a câmera foi desligada quando o ovni parecia ter parado”, prosseguiu.

Outros entusiastas do tema consultados pelo jornal The Mirror, porém, acreditam que o objeto visualizado nas imagens é, na verdade, uma espaçonave chinesa. “Eu assisti muito à Estação Espacial Internacional durante os últimos seis anos e posso dizer para você que isto não é a Lua nem um meteoro”, disse um deles. “Isso pode ser a nave de carga chinesa da estação espacial, chamada de Tiangong-1, ou a outra, a Tiangong-2”, afirmou um especialista.

A NASA já havia sido acusada em abril deste ano de tirar imagens do ar após ter notado a presença de um objeto voador não identificado. Por sua vez, a agência espacial dos Estados Unidos divulgou um comunicado negando que isso tivesse acontecido. E você, o que acha? Será que o objeto visto nas imagens é uma nave espacial alienígena? Um meteoro? Uma espaçonave chinesa?




Caso Feira de Santana





O Caso Feira de Santana foi um evento ufológico ocorrido na cidade de Feira de Santana, segunda maior cidade do estado da Bahia, no dia 12 de janeiro de 1995. É um dos mais famosos casos da ufologia brasileira. Com grande repercussão na mídia, até hoje intriga pesquisadores pela consistência dos fatos.



Antecedentes



Em janeiro de 1995 houve alguns casos que antecederam o principal, no distrito de Maria Quitéria, região norte do município. Um estudante que caminhava em uma estrada no final da tarde, havia visto um objeto cilíndrico, preto, semelhante a fuselagem de uma avião, porém, sem asas, e que flutuava no matagal próximo às cercas de uma chácara. Alguns dias depois, um grupo de amigos que estava voltando de uma festa de madrugada na Avenida do Contorno norte, viu uma estranha luz no céu que de repente se fragmentou em três e cada uma tomou uma direção.





A queda do UFO


Na madrugada do dia 12 de janeiro de 1995, foi visto um objeto luminoso caindo verticalmente em uma fazenda no distrito de Jaíba, região leste da cidade. Segundo testemunhas, o objeto emitia luzes que variavam entre o verde e o vermelho. Logo após a queda do OVNI, ocorreu um grande apagão na energia elétrica que se estendeu por dezenas de cidades próximas. Um fazendeiro chamado Beto, que morava próximo, encontrou o objeto na Lagoa de Berreca. Ele descreveu como sendo um objeto metálico com dimensões de um fusca e que refletia o ambiente em volta como uma espécie de camuflagem. Ele avistou no objeto uma escotilha, que se abriu e saiu de dentro uma gosma não identificada, e em seguida saiu um ser peludo, de baixa estatura e com garras, semelhante a um bicho-preguiça. O fazendeiro avistou dentro da nave um outro ser, que já estava morto sobre um painel eletrônico. Ele descreveu esse ser como de baixa estatura, semelhante a um feto de uma criança. Era uma aparência estranha, revelando a sua origem não humana. Em seguida, Beto levou os dois seres para dentro de sua casa. Por volta de 5:30 da manhã, a população da região avistou comboios do exército circulando na região. A princípio nenhum dos soldados sabia do que se tratava, era uma operação sigilosa. Ao chegar no local, os soldados invadiram a casa de Beto e vasculharam tudo. Ao encontrar as criaturas, eles carregaram para o caminhão. As criaturas foram descritas pelos soldados como um ser semelhante a um bicho preguiça, mas estranho. Estava ferido e estendendo a mão para um dos soldados como se tivesse pedindo ajuda, mas não emitia voz. O outro foi descrito como um ser parecido com uma criança desnutrida, tinha olhos grandes e traços físicos não humanos.

Os soldados vasculharam mais a área, e ao chegar na lagoa de Berreca encontraram e recolheram o objeto, que segundo os soldados era bastante leve. Colocaram em outro caminhão e aguardaram novas instruções. Depois de alguns minutos um helicóptero e outro caminhão chegaram ao local, então desceram agentes do serviço secreto da Marinha que transferiram os corpos para o helicóptero, e a nave para o caminhão baú, este não possuía qualquer identificação. Os funcionários da fazenda foram ameaçados e orientados a manter o sigilo do caso. Por anos pesquisadores foram investigando os fatos que iam sempre se confirmando, e descobriram o envolvimento dos Estados Unidos no caso. Um satélite americano havia detectado o objeto em Feira de Santana e avisado aos militares brasileiros sobre a queda do OVNI na região. Pelo fato das testemunhas terem sido frequentemente ameaçadas, dificultou as investigações, mas os pesquisadores acreditam que os corpos e a nave foram mandados para os Estados Unidos. Uma das conclusões mais intrigantes é sobre o "bicho preguiça", se era realmente um ser inteligente trabalhando junto com os ETs humanoides ou um bicho preguiça capturado pelo OVNI para estudos. O caso do bicho preguiça foi semelhante a um caso ocorrido na Venezuela. O caso é um dos mais importantes da ufologia brasileira e ganhou ampla cobertura da mídia da época.






Acontecimentos posteriores



Após o caso, houve muitas manifestações no espaço aéreo e terrestre feirense. Testemunhas notaram uma movimentação incomum de veículos do exercito nas cidades da região de Feira de Santana, na zona rural da cidade, e vindos da capital Salvador. Houve um estranho movimento de helicópteros no espaço aéreo da cidade nos dias posteriores e o estranho apagão de energia elétrica jamais foi divulgado as reais causas.



Outros casos



Além do caso ocorrido no distrito de Jaíba, houve outros casos de avistamentos de OVNIs ocorrido antes e depois de 1995. Há relatos de testemunhas no ano de 1998, 2000 e 2005. No ano de 2006 o batalhão do exército instalado na cidade confirmou o OVNI sobrevoando o aeroporto da cidade, e em 2013 vários motoristas relataram um UFO voando sobre o complexo de viadutos do bairro Cidade Nova.


terça-feira, 12 de julho de 2016

MITO DA CRIAÇÃO



Um mito de criação é uma narrativa simbólica pertencente a uma cultura, tradição ou povo, que descreve os seus mais remotos inícios, como o mundo, tal como conhecem, se iniciou e como eles primeiro surgiram nele.

Mitos de criação foram desenvolvidos nas tradições orais, e a forma mais comum de mito encontrada na cultura humana. Nas sociedades em que são contadas, os mitos de criação geralmente são vistos como portadores de verdades profundas, embora não necessariamente num sentido histórico ou literal.

Comumente, embora não sempre, são considerados mitos cosmogônicos - isto é, que descrevem a ordenação do cosmo a partir de um estado de caos ou amorfia. Frequentemente são considerados relatos sagrados, e podem ser encontrados em quase todas as religiões conhecidas.


MITO DA CRIAÇÃO DOS  EGÍPCIOS


Antes que existisse o ar, a terra ou mesmo o céu, havia somente água, turbulenta e borbulhante, da qual surgiu Rá, o primeiro deus. Rá transformou-se em um novo elemento no cosmo: o sol. Mas a carência de outra vida logo lhe pesou e, em comunhão com a sua própria sombra, gerou uma filha, Tefnut. Ela também era um novo elemento: a umidade.

E Shu, o outro filho de Rá, tornou-se o ar. Por sua vez, eles também tiveram seus próprios descendentes, Geb e Nut (a terra e o céu). Logo foi estabelecida toda uma ordem cósmica. Contudo, essa ordem veio acompanhada de desafios não previstos.

Assim, Rá viu-se forçado a travar batalhas diárias com a serpente Apep pelo controle da atmosfera. Contando com a ajuda da esposa e filha Bast (deusa dos gatos e da fertilidade), Rá lograva êxito na maioria das vezes. Mas nos dias em que Apep vencia, havia sempre tempestades e mau tempo.

Esse era tão somente o começo daquilo que Rá teria de enfrentar. Em certa ocasião, as frustrações de dominar uma população humana que se dava a queixas e rebeliões levaram Rá, em um acesso de ira, a arrancar um dos seus olhos e atirá-lo à terra. O olho transformou na deusa da vingança, chamada Sekhmet, uma força tão destrutiva contra a humanidade que Rá, cheio de remorso, teve de chamá-la de volta usando um estratagema. Rá ordenou aos seus vassalos que produzissem milhares de barris de cerveja. A cerveja seria misturada com suco de romã para parecer sangue das vítimas humanas de Sekhmet, sendo usada para inundar o campo ao redor de sua morada terrena. O intento teve êxito. Quando Sekhmet emergiu novamente para terminar de dizimar a humanidade, ela viu seu reflexo no lago vermelho repulsivo, enamorou-se dele e bebeu a mistura, caindo no sono, permanecendo inofensiva. O resultado foi tão bom que posteriormente ela desposou Ptah, o deus absoluto da criação. E mais tarde, ironicamente, ela se transformou em Hator, deusa do amor e da celebração.

A responsabilidade por todo o cosmo começava a minar a vitalidade de Rá. Como envelhecia, Rá buscou um substituto para suas obrigações de zelar pela terra. O substituto viria a ser seu neto, Osíris.

Osíris, assim como Ísis, Set e Neftis, veio ao mundo em decorrência da união de Geb e Nut. Contudo, quando Rá passou o domínio do mundo às mãos de Osíris, ocorreu a primeira rivalidade entre irmãos na história do cosmo. E que rivalidade!

Osíris havia sido um ditador benevolente — sob seu comando os egípcios tornaram-se um povo civilizado. Mas seu irmão Set (o deus do caos e das tempestades) estava enciumado pelo presente concedido a Osíris e o matou. Ele construiu um baú primoroso, ofereceu uma festa e disse aos seus filhos que aquele que coubesse no baú poderia tê-lo para si. Mas ele havia construído o belo baú tendo em mente apenas Osíris. Quando Osíris entrou no baú, Set o selou e seus comparsas o deitaram no Nilo, na esperança de que nunca mais tornariam a vê-lo.

Assim, Osíris fora o primeiro deus da história a morrer e tornou-se o primeiro deus do mundo inferior. Quando Neftis contou à sua irmã Ísis sobre o assassínio, Ísis mergulhou em profunda tristeza, pois Osíris era não só seu marido como também seu irmão. Ela encontrou o corpo e conseguiu ressuscitar Osíris e juntos tiveram um filho chamado Hórus. Mas Set não tardou em descobrir isso e, colérico, retalhou Osíris em 14 pedaços, espalhando as partes pelo Egito de modo que nem Ísis poderia juntá-los. Anúbis, o inventor do embalsamamento e filho de Osíris, realizou o funeral na grande pirâmide.

Set passara a ser então o senhor do mundo e em virtude de sua inclinação ao caos e à violência, parecia que todas as boas obras de Osíris seriam desfeitas em breve. Comentava-se até mesmo que Set tramava usurpar o lugar de seu pai Rá.

Em conseqüência disso, Rá e Hórus convocaram um grande exército para tomar o poderio de Set. Eles convocaram Tot, deus da sabedoria e da verdade, que transformou Hórus em um disco solar com um calor tão intenso que confundiu as tropas de Set, que se destruíram mutuamente. Mas o próprio Set não podia ser encontrado em lugar nenhum. Ele escondera-se a uma grande distância, onde estaria livre para criar outra força para derrotar Rá e Hórus.

Mas não chegara a realizar seu intento. E, com a posterior derrota, Hórus retalhou Set do mesmo modo como havia sido feito com seu pai. Assim, Hórus passou a comandar o mundo e abriu o precedente para os faraós que o sucederam.


MITO DA CRIAÇÃO DOS  MAIA


Na mitologia maia, Tepeu e Gucumatz (o Quetzalcoatl dos astecas) são referidos como os criadores, os fabricantes, e os antepassados. Eram dois dos primeiros seres a existir e se diz que foram tão sábios como antigos. Huracán, ou o ‘coração do céu’, também existiu e se lhe dá menos personificação. Ele atua mais como uma tempestade, da qual ele é o deus.
Tepeu e Gucumatz levam a cabo uma conferência e decidem que, para preservar sua herança, devem criar uma raça de seres que possam adorá-los. Huracán realiza o processo de criação enquanto que Tepeu e Gucumatz dirigem o processo. A Terra é criada, junto com os animais. O homem é criado primeiro de lama mas este se desfaz. Convocam a outros deuses e achem ao homem a partir da madeira, mas este não possui nenhuma alma. Finalmente o homem é criado a partir do milho por uma quantidade maior de deuses e seu trabalho é completo.


MITO DA CRIAÇÃO DOS  ASTECAS


Os astecas acreditavam que, antes do presente, existiam outros mundos formados por quatro sóis, cada um com um tipo de habitante:
Gigantes, que foram mortos por jaguares enviados por Tezcatlipoca;
Humanos que foram assomados por um grande vento feito por Quetzalcóatl, e então eles precisaram agarrar-se a árvores, transformando-se em macacos;
Humanos que viraram pássaros para não morrerem na chuva de fogo enviada por Tlaloc;
Humanos que viraram peixe para não morrerem no diluvio causado pela deusa Chalchiuhtlicue;
e os humanos atuais, predestinados a sumir pela destruição empreendida por Deus do sol pelos terremotos.
No quinto sol, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno Deus, humilde e pobre (usado como metáfora do povo asteca sobre suas origens), Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro Deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua.
Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam. Então outros deuses decidiram sacrificar-se e dar a “água preciosa”, necessária para criar o sangue. Por isso se os homens são obrigados a recriar eternamente o sacrifício divino original.
Eles acreditavam que os deuses gostavam destes sacrifícios. Eles eram geralmente praticados com prisioneiros de guerras. Para eles era uma honra dar a vida por um deus.

MITO DA CRIAÇÃO DOS  NÓRDICOS


De acordo com a mitologia nórdica, no início, antes do despertar dos deuses, havia apenas um grande precipício vazio chamado Ginnungagap. Ao norte do vazio estava a região de névoa e gelo chamada Nifleheim, e ao sul a região de fogo Muspelheim. No meio de Nifleheim corre Hvergelmir, uma cascata de onde saem onze rios conhecidos coletivamente como Elivagar. Conforme estes afastavam-se de sua fonte até as bordas do Ginnungagap, o frio congelou suas águas e vapores transformando-os em gelo e neve.
 Quando as labaredas de Muspelheim encontraram-se com os Elivagar, o calor derreteu o gelo e formou um grande gigante de gelo, Ymir. Enquanto ele dormia, o suor de seu corpo formou o primeiro de sua prole de gigantes de gelo glacial. Tempos mais tarde, o derretimento do gelo criou uma vaca chamada Audhumla, e de seu ubere corriam quatro rios de leite, de onde se alimentavam Ymir e seus filhos. Para se alimentar, a vaca lambia as pedras de gelo salgado, e após três dias ela descobriu no gelo um homem forte e esbelto chamado Buri. Buri casou-se com uma das filhas de Ymir e teve um filho, Bor, que teve três filhos com outra donzela gelada, chamados Odin, Vili e Ve, os primeiros Aesires.
Logo que os gigantes tornaram-se cientes dos deuses eles começaram uma guerra, que acabou quando os três deuses mataram Ymir, cujo sangue afogou todos os gigantes de gelo exceto Bergelmir, do qual teve origem uma nova raça de gigantes de gelo. Odin e seus irmãos carregaram o corpo de Ymir para fora do Ginnungagap e fizeram a Terra de seu corpo e as rochas de seus ossos. Pedras e cascalho originaram-se dos dentes e ossos esmigalhados do gigante morto, e seu sangue preencheu o Ginnungagap, dando origem aos lagos e mares. A abóbada celeste foi formada de seu crânio esfacelado. Dos parasitas do corpo de Ymir, eles criaram os anões, e quatro anões chamados Nordri, Sudri, Austri e Vestri sustentam o crânio de Ymir. Do cabelo de Ymir formou-se a flora, e de seu cérebro originaram-se as nuvens. Tições de Muspelheim foram colocados no céu, e assim surgiram as estrelas.
A Terra era um grande círculo rodeado pelo oceano, e os deuses haviam construído uma grande muralha a partir das pestanas de Ymir, que circundavam este local que eles nomearam Midgard. Uma enorme serpente chamada Jormungandr, a Serpente de Midgard, rodeia toda a extensão do círculo da Terra, devorando qualquer homem que queira sair de Midgard. Após isso, Odin e seus irmãos criaram o lar dos deuses, Asgard a Cidade Dourada.
Em seguida Odin criou mais deuses, os Aesires, para povoar Asgard. Um outro grupo de deuses, os Vanires, surgiu exatamente antes ou após os Aesires. Suas origens são muito misteriosas, mas eles parecem povoar Vanaheim, uma terra próxima de Asgard. Os Aesires são claramente deuses da guerra e do destino, enquanto os Vanires aparentam ser deuses de fertilidade e prosperidade. Por um longo tempo uma terrível guerra ocorreu entre estas duas raças divinas, causada pelo rapto de uma Vanir, Gullveig, que guardava o segredo de criar riquezas, fato este que atiçou a cobiça dos Aesires. Nenhum dos lados parecia próximo de alcançar a vitória. A paz foi finalmente arranjada quando os dois grupos concordaram em trocar reféns.
Os Vanires mandaram Njord e seus filhos gêmeos Frey e Freya para viver com os Aesires, e estes mandaram Hoenir, um homem grande que eles disseram ser um de seus melhores líderes, e Mimir, o mais sábio dos Aesires, para viver com os Vanires. Os Vanires ficaram desconfiados de Hoenir, acreditando que ele era menos capaz do que os Aesires disseram e percebendo que suas respostas eram menos autoritárias quando Mimir não estava presente para aconselhá-lo.
Quando eles perceberam que haviam sido trapaceados, os Vanires cortaram a cabeça de Mimir e mandaram-na de volta aos Aesires. Aparentemente, os Aesires consideraram isto como um preço justo por terem enganado os Vanires, pois os dois lados permaneceram em paz. Com o passar do tempo, as duas raças foram se integrando e tornaram-se grandes aliadas. Após estabelecerem controle sobre Asgard, Odin criou o primeiro homem, Ask, de um freixo e a primeira mulher, Embla, de um olmo.
 Odin deu a cada um dos dois um espírito, Hoenir presenteou eles com seus cinco sentidos e a habilidade de se mover, e Lodur deu a eles vida e sangue.


MITO DA CRIAÇÃO DOS  JAPONESA


Os deuses começaram a habitar primeiramente em um lugar chamado Takamagahara. Quando chegou a sétima geração desses deuses, o deus chamado Izanagi, ou o Pai do Céu, e a deusa chamada Izanami, ou a Mãe da Terra, receberam do Senhor do Céu uma lança e, sobre uma ponte flutuante do céu (Ama-no-ukihashi), mexeram o mar com essa lança. Das gotas de sal que caíam e se solidificavam, formou-se uma ilha chamada de Onokoro. Os dois desceram até a ilha, escolheram a coluna celeste e construíram um palácio.
Izanami deu uma volta na coluna celeste e, ao ver Izanagi, falou: “Que homem bonito!”. A seguir, Izanagi disse: “Que mulher bonita!”. E assim os dois se tornaram um corpo só e começaram a criar outras ilhas. Porém, quando olharam para elas, perceberam que não estavam muito boas. Então, voltaram ao céu para consultar os outros deuses. Eles explicaram aos dois que não é bom que uma mulher dite as primeiras palavras. Assim, o casal retornou ao palácio e, dessa vez, foi Izanagi quem dirigiu as primeiras palavras à Izanami. Unidos dessa forma, começaram a nascer belas ilhas, uma após a outra. Primeiro nasceu a ilha de Awaji, depois a de Shikoku, em seguida a de Honshu e as demais, totalizando oito ilhas. Além delas, Izanami procriou o Deus da Montanha, do Mar, do Vento, e mais 35 deuses. Ao dar à luz ao seu último deus, o Deus do Fogo, morreu queimada.
Não conseguindo esquecer Izanami, Izanagi vai até o mundo dos mortos para encontrá-la. Izanami fica feliz e deseja muito retornar à Terra, mas pede a Izanagi para não olhá-la até que o Deus da Morte lhe dê permissão para retornar. Ansioso demais para revê-la, Izanagi quebra a promessa e acaba olhando para sua amada. Qual não foi o seu susto! O corpo dela estava coberto de vermes e com oito tipos de trovão. Assustado, Izanagi começa a fugir. A mulher tenta aprisioná-lo enviando a tropa dos deuses do trovão. Na fuga, Izanagi apanha três pêssegos e atira-os contra os perseguidores, que são afugentados pelo seu poder mágico. Ele fecha a entrada do Mundo dos Mortos com uma pesada rocha que demandaria a força de mil homens para removê-la. Bastante irada, Izanami roga uma praga, dizendo de trás da rocha: “Para me vingar de você, matarei por dia, 1 mil homens do seu país!”. Izanagi retruca: “Então farei com que nasça 1,5 mil crianças por dia!”.
Izanagi purifica o seu corpo maculado por ter ido até o mundo dos mortos, através de outros relacionamentos. Nessa ocasião também nasceram muitos deuses. Por último, enquanto ele lavava seu rosto, do olho esquerdo nasceu a Deusa Amaterasu (a Deusa do Sol) a quem concede o domínio de Takamagahara e, do olho direito nasce Tsukuyomi-no-mikoto, a quem concede o domínio da noite, e do nariz nasce Susano-no-mikoto a quem concede o domínio do mar. Para a Deusa Amaterasu, ele ofereceu um colar feito de pedras. Com o nascimento desses deuses, que fornecem energia para o sol, para a lua e para o mar, dando-lhes vida e movimento, iniciam-se as atividades do universo.
A Deusa Amaterasu é a figura central e de maior importância na mitologia japonesa. Foi ela quem deu origem à família imperial. Ela é cultuada no Templo Ise, pertencente à família imperial. Até antes da Segunda Guerra, os japoneses acalentavam o desejo de visitar o local menos uma vez na vida. Não por ser o templo da família imperial, mas para rezar e pedir por uma farta colheita à deusa Amaterasu, fonte da vida, ao Deus da Água Sarutahiko, e à Deusa dos Cereais, Toyouke.



MITO DA CRIAÇÃO DOS  GREGOS


“Mitos de origem” ou “mitos de criação”, na mitologia grega, são termos alusivos à intenção de fazer com que o universo torne-se compreensível e com que a origem do mundo seja explicada. Além de ser o mais famoso, o relato mais coerente e mais bem estruturado sobre o começo das coisas, a Teogonia de Hesíodo também é visto como didático, onde tudo se inicia com o Caos: o vazio primitivo e escuro que precede toda a existência. Dele, surge Gaia (a Terra), e outros seres divinos primordiais: Eros (atração amorosa), Tártaro (escuridão primeva) e Érebo. Sem intermédio masculino, Gaia deu à luz Urano, que então a fertilizou. Dessa união entre Gaia e Urano, nasceram primeiramente os Titãs: seis homens e seis mulheres (Oceano, Céos, Créos, Hiperião, Jápeto, Téia e Reia, Têmis, Mnemosine, Febe, Tétis e Cronos); e logo os Ciclopes de um só olho e os Hecatônquiros (ou Centimanos).
Contudo, Urano, embora tenha gerado estas divindades poderosas, não as permitiu de sair do interior de Gaia e elas permaneceram obedientes ao pai. Somente Cronos, “o mais jovem, de pensamentos tortuosos e o mais terrível dos filhos”, castrou o seu pai–com uma foice produzida das entranhas da mãe Gaia–e lançou seus genitais no mar, libertando, assim, todos os irmãos presos no interior da mãe. A situação final foi que Urano não procriou novamente, mas o esperma que caiu de seus genitais cortados produziu a deusa Afrodite, saída de uma espuma da água, ao mesmo tempo que o sangue de sua ferida gerou as Ninfas Melíades, as Erínias e os Gigantes, quando atingiu a terra. Sem a interferência do pai, Cronos tornou-se o rei dos titãs com sua irmã e esposa Reia como cônjuge e os outros Titãs como sua corte.
 Quando Cronos tomou o lugar de Urano, tornou-se tão perverso quanto o pai. Com sua irmã Reia, procriou os primeiros deuses olímpicos (Héstia, Deméter, Hera, Hades, Poseídon e Zeus), mas logo os devorou enquanto nasciam, pelo medo de que um deles o destronasse. Mas Zeus, o filho mais novo, com a ajuda da mãe, conseguiu escapar do destino e travou uma guerra contra seu progenitor, cujo vencedor ganharia o trono dos deuses. Ao final, com a força dos Cíclopes–a quem libertou do Tártaro–Zeus venceu e condenou Cronos e os outros Titãs na prisão do Tártaro, depois de obrigar o pai a vomitar seus irmãos. Para a mitologia clássica, depois dessa destituição dos Titãs, um novo panteão de deuses e deusas surgiu. Entre os principais deuses gregos estavam os olímpicos- cuja limitação de seu número para doze parece ter sido uma idéia moderna, e não antiga – que residiam no Olimpo abaixo dos olhos de Zeus.
Nesta fase, os olímpicos não eram os únicos deuses que os gregos adoravam: existiam uma variedade de divindades rupestres, como o deus-cabra Pã, as ninfas— Náiades (que moravam nas nascentes), Dríades (espíritos das árvores) e as Nereidas (que habitavam o mar) —, deuses de rios, Sátiros e outras divindades que residiam em florestas, bosques e mares. Além dessas criaturas, existiam no imaginário grego seres como as Erínias (ou Fúrias) (que habitavam o submundo), cuja função era perseguir os culpados de homicídio, má conduta familiar, heresia ou perjúrio.
Prometeu, filho do titã Jápeto, criou artesanalmente a raça humana – homens e mulheres – moldando-os com argila e água. E então Atena, deusa da sabedoria, ao ver essas criaturas, insuflou em seu interior alma e vida.



MITO DA CRIAÇÃO DOS  CRISTIANISMO,  JUDAÍSMO E ISLAMISMO 


A história da criação encontrada nos dois primeiros capítulos do livro da Gênesis descreve um começo sobrenatural para a Terra e a vida.
O capítulo 1 descreve a criação do mundo por Deus (Elohim) através da fala divina culminando com a criação da humanidade à imagem de Deus e a designação do sétimo dia como Sabbath, um dia de descanso ordenado por Deus. No segundo capítulo, Deus (Iavé) cria primeiro o homem, na figura de Adão e, depois, a mulher, Eva, que é criada a partir de uma costela de Adão. Termina com uma afirmação referente ao casamento entre o homem e a mulher. A visão de mundo por trás desta história é o da cosmologia comum no Antigo Oriente Médio, que concebe a Terra como disco plano com infinita água acima e abaixo. Acreditava-se que o céu era formado por um firmamento sólido e metálico (lata de acordo com os sumérios e ferro conforme os Egípcios) separando o mundo habitado das águas que o rodeavam. As estrelas estavam incrustadas na superfície inferior deste domo, com portões que permitiam a passagem do Sol e da Lua. O disco da Terra era visto como um continente-ilha único rodeado por um oceano circular, que era ligado aos mares conhecidos – Mar Mediterrâneo, Golfo Pérsico e o Mar Vermelho. Como mito de criação, é similar a outras histórias da mitologia babilônica antiga, como o Enuma Elish diferindo delas em sua aspecto monoteísta.
As passagens têm uma longa e complexa história de interpretação. Até a última metade do século 19, ela eram vistas como um contínuo uniforme: Gênesis 1:2:6 descrevendo as origens do mundo e Gênesis 2:2:25 mostrando uma pintura mais detalhada da criação da humanidade. Estudos modernos observaram o uso de nomes distintos para Deus nas narrativas (Elohim versus Iavé), diferentes ênfases (física versus moral) e divergência na ordem de criação (ex. plantas antes de humanos versus humanos antes de plantas) e concluíram que estes textos possuem origens distintas.



PRIMEIRO RELATO DA CRIAÇÃO


O primeiro relato da criação começa com o período indeterminado em que Deus (aqui chamado de Elohim) cria os céus e a terra a partir do nada (ex nihilo) ou das águas primordiais (tehom)/caos. Depois descreve a transformação da criação em seis dias do caos até o estado de ordem que culmina com a criação do humanos à sua própria imagem. O sétimo dia é santificado com um dia de descanso.
A semana de criação consistem em 8 comandos divinos em seis dias, seguido de um dia de descanso.
Primeiro dia: Deus cria a luz (O primeiro comando é “Haja luz”). A luz é dividida da escuridão.
Segundo dia: Deus cria um firmamento (o segundo comando é “Faça-se um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas”).
Terceiro dia: Deus manda as águas se juntarem em um lugar e a terra seca aparecer (o terceiro comando é “Ajuntem-se num só lugar as águas, que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco”). Deus manda a terra fornecer ervas, plantas e árvores frutíferas (o quarto comando é “Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, dêem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra”).
Quarto dia: Deus cria luzes no firmamento para separar a luz da escuridão e marcar dias, estações e anos. Dois grandes luzeiros são criados (provavelmente o Sol e a Lua) e as estrelas. (o quinto comando é “Haja luzeiros no firmamento do céu, que façam separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais, e para tempos determinados, e para dias e anos; e sejam para luzeiros no firmamento do céu a fim de alumiar a terra”).
Quinto dia: Deus manda o mar se encher de criaturas vivas e pássaros voarem pelos céus (o sexto comando é “Produzam as águas enxames de seres viventes, e voem as aves acima da terra no firmamento do céu.”). Deus cria pássaros e criatura e os manda serem frutíferos e se multiplicarem (o sétimo comando é “Frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e multipliquem-se as aves sobre a terra.”)
Sexto dia: Deus manda a terra produzir criaturas vivas (o oitavo comando é “Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis e animais selvagens segundo as suas espécies”), fez feras selvagens, animais e répteis. Cria, então, a humanidade à sua própria imagem e semelhança (o nono comando é “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra.”). O décimo comando é “Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.” Deus descreve a criação como “muito boa”.
Sétimo dia: Deus descansa e abençoa o sétimo dia.
O relato se aproxima mais intimamente dos contos mesopotâmicos, detalhando a formação de características únicas a partir da separação das águas, um entendimento que se refletiria no Novo Testamento, em II Pedro 3:4-7, onde é entendido que “a Terra foi formada de água e por água” À luz da mitologia Jungiana (ou comparada), acadêmicos como Joseph Campbell acreditam que esta criação a partir da água pode ser reminiscência de religiões neolíticas de deusas matriarcais, onde o universo não é criado, mas parido. (i.e., as águas representam o fluido amniótico).
De acordo com o acadêmico sobre o Velho Testamento Gordon Wenhm, este relato evidencia marcas de uma criação literária cuidadosamente escrita com uma agenda teológica distinta: a elevação de Iavé, o Deus dos israelitas, sobre todos os outros deuses, notavelmente Marduk,o deus dos babilônios.
As formas plurais em “Façamos o homem à nossa imagem” indicam, segundo estudos acadêmicos modernos, o reflexo da visão comum no Antigo Oriente Médio de um deus supremo (ver o deus El rodeado de um corte divina, os Filhos de Deus). Alguns Cristãos trinitários interpretam esta forma plural como uma evidência da doutrina da Santíssima Trindade.
Atualmente, para muitos cristãos e judeus, os sete dias da criação do mundo, de que fala a Bíblia, não devem ser entendidos literalmente e representam apenas uma forma metafórica e alegórica de explicar a criação do Universo. Mas, mesmo assim, algumas correntes cristãs, denominadas fundamentalistas, originárias em certas regiões dos Estados Unidos, defendem leitura literal da Bíblia e, motivadas por este relato de criação e outros trechos da bíblia, rejeitam a idade do universo e da Terra estipulada pela ciência moderna e defendem que o universo surgiu em apenas seis dias há menos de 10 mil anos. Este movimento é chamado de criacionismo cristão e se apresenta de diversas formas, variando desde o criacionismo da Terra plana, que defende um modelo de Terra plana, até a aceitação dos teorias científicas modernas sem conflito com a leitura da Bíblia.



SEGUNDO RELATO DA CRIAÇÃO


O segundo relato da criação descreve Deus (chamado de Iavé) formando o primeiro homem (Adão) da poeira e assoprando-lhe vida pelas narinas, plantando o jardim, formando os animais e pássaros e, finalmente, criando a primeira mulher, Eva, para ser sua companheira. Iavé tendo criado o jardim do Éden, manda que o homem o trabalhe e tome conta dele, permite que coma de todas as árvores exceto da árvore do conhecimento do bem e mal porque no dia que o homem dela comesse certamente morreria. Iavé já havia criado os animais e, então, apresenta-lhes todos a Adão e este é incapaz de encontrar uma auxiliar satisfatória entre eles, então Iavé adormece Adão e retira-lhe uma costela, da qual cria a mulher, que Adão nomeia Eva (heb. ishshah, “mulher”) porque foi tirada do homem (heb. ish, “homem”). Por causa disso, “deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. Gênesis 2 termina com a nota de que homem e mulher estavam nus e não se envergonhavam.
Gênesis 3 introduz a serpente, “a mais astuta dos animais do campo”, a serpente convence a mulher a comer da árvore do conhecimento, dizendo-lhe que não morreriam, mas tornar-se-iam como deuses. Eva aquiesce e oferece o fruto ao homem, que também come do fruto e “seus olhos foram abertos” e deram-se conta de que estavam nus. Cobriram-se então com folhas de figueira e esconderam-se de Iavé. Iavé pergunta o que fizeram. Adão culpa Eva e Eva culpa a serpente. Iavé amaldiçoa a serpente e então amaldiçoa Adão e Eva como trabalho pesado e dores de parto. Iavé fez túnicas de peles para ambos e, sendo o homem “como um de nós, sabendo o bem e o mal” e para impedir-lhe de comer da árvore da vida, os expulsa do jardim e coloca um querubim armado com uma espada de fogo a cuidar as portas da terra de onde haviam sido expulsos.
Este segundo relato é estimado ser muito mais antigo que o primeiro e reflete um contexto literário e histórico distinto. Sua apresentação usa imagens provenientes da antiga tradição pastoral de Israel e trata da criação do primeiro homem e da primeira mulher no Jardim do Éden e encontra paralelos na história de Atrahasis, uma epopeia acadiana do século XVIII AEC. Os povos da antiguidade observam a decomposição dos corpos das pessoas mortas, que se convertia em pó, em sua interpretação. Esse fato os levou a postular que o homem era feito essencialmente de pó. Esse conceito era compartilhado por diversos povos como os babilônicos, egípcios, gregos e romanos. De fato, um grande número de mitos de criação de toda as partes do mundo descrevem criação a partir de material do solo, normalmente, argila. O mais antigos dos mitos de criação conhecido, o dos sumérios da Mesopotâmia, conhecido como Eridu Gênesis, descreve a criação dos homens a partir de barro por deuses embriagados, que os deixaram cheios de imperfeições.
A história de Adão e Eva, embora superficialmente diferente, encontra íntimos paralelos com a história de Enkidu, um selvagem esculpido pelos deuses a partir de argila, e Shamhat, uma rameira contratada para seduzi-lo. Após seis dias e sete noites com a rameira, Enkidu não mais é servido pelos animais e plantas da floresta e “perdera sua força pois agora tinha o coração dentro de si, e os pensamentos do homem ocupavam seu coração” e Shamhat lhe disse “És sábio, Enkidu, e agora te tornaste semelhante a um deus”. Na cultura do Antigo Oriente Médio, as palavras “fruto” e “conhecimento” carregam ambas forte conotação sexual, inbu, por exemplo, significa tanto “fruto” como “sexo” em babilônico enquanto “conhecimento” em hebreu pode significar “relação sexual”.
A serpente era uma figura amplamente difundida na mitologia do Antigo Oriente Médio. Diversos objetos de culto foram descobertos por arqueólogos no estrato da Idade do Bronze em diversas cidades pré-Israelitas em Canaã: dois em Megiddo, um em Gezer, um no sanctum sanctorum da área do templo H em Hazor, e dois em Shechem. Na região circundante, o santuário Hitita da baixa idade do bronze continha estátuas em bronze de um deus segurando uma serpente em uma mão e um bastão em outra. Na Babilônia do século XI AEC, um par de serpentes de bronze emoldurava cada uma das entradas do templo de Esagila. Os antigos mesopotâmicos e semitas acreditavem que a serpente era imortal por ser capaz de mudar de pele. Na Epopeia de Gilgamesh, Gilgamesh obtém a a flor de uma “maravilhosa planta” que poderia “devolver ao homem toda a sua força perdida”, uma serpente, no entanto, roubou-lhe a flor e imediatamente trocou de pele.
A doutrina do pecado original, defendida por alguns cristãos, segundo a qual o homem nasce com pecados tem origem neste relato da Gênesis, em especial na desobediência de Adão e Eva ao comer do fruto proibido por Iavé.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

5 Provas da Existência dos Ets




A vida extraterrestre continua causando muito espanto e curiosidade nos seres humanos. Exitem inúmeros casos de pessoas que afirmam que já viram ou tocaram em ‘ETS’. Por outro lado, há quem diga que nada ainda foi provado, e que essas ‘aparições’ foram produzidas pelas próprias mentes humanas. No entanto, há alguns casos que não foram clarificados e que são tratados como ‘possíveis’ vestígios da existência de habitantes de outras galáxias.

Veja abaixo a lista.

1 - O primeiro e mais utilizado argumento feito por ufólogos são os vários indícios de vida fora do planeta Terra. Isso significaria que os seres humanos não estariam sozinhos na imensidade do Universo. E essa outra raça pode ser ainda mais desenvolvida do que a humana, possuindo uma inteligência muito superior em comparação com a capacidade intelectual do homem.

2 – Outro vestígio de uma possível existência são os ‘hieroglifos egípcios’. Há desenhos que foram encontrados no Vale do Rio Nilo onde pinturas em pedras descrevem perfeitamente um disco voador. Além de outros símbolos que, alguns acreditam, foram deixados como um tipo de ‘mensagem’ pelos ‘visitantes’.

3 – O Sinal – Em 1977, cientistas captaram um sinal, porém não foi algo insignificante, já que essa ‘mensagem’ teria demorado cerca de 200 milhões de anos luz para chegar até a Terra. Por mais sinistro que seja o caso, até hoje não foi possível decodificar o sinal, e nem mesmo saber a sua origem.

4 – Tráfego aéreo – Na Inglaterra, houve um caso muito intrigante, um piloto afirmou que quase colidiu com ‘objetos não identificados’. A ‘nave’ teria formato de delta, no entanto, na hora que o piloto iria fazer uma manobra para evitar o acidente, o objeto simplesmente desapareceu.

5 – Apollo 11 – Quando astronautas chegaram na lua, perceberam que havia um objeto rondando o local. Primeiramente, antes de qualquer conclusão alarmista, os astronautas achavam que era apenas parte de um foguete, no entanto, depois perceberam que o que estava rondado a lua não era apenas um destroço, até hoje não houve uma explicação plausível para esse acontecimento.

Esse foram alguns dos possíveis vestígios deixados pelos ‘extraterrestres’, no entanto, até hoje não foi comprovado que realmente exista algum outro tipo de vida inteligente no universo.

http://br.blastingnews.com/sociedade-opiniao/2016/07/5-vestigios-que-podem-provar-a-existencia-dos-extraterrestres-001006149.html

Os Anunnaki




Os Anunnaki são um grupo de divindades sumérias, acádias e babilônicas. O nome é alternativamente escrito "a-nuna", "a-nuna-ke-ne, ou "a-nun-na", ou seja, algo no sentido de "aqueles que vieram do céu" ou "prole do príncipe". Sua relação com o grupo de deuses conhecido como Igigi não é clara - às vezes os nomes são usados como sinônimos, mas, no mito do dilúvio de Atrahasis, têm de trabalhar para os Anunnaki, rebelando-se após 40 dias e substituídos com a criação dos seres humanos.

Jeremy Black e Anthony Green oferecem uma perspectiva ligeiramente diferente sobre os Igigi e Anunnaki, escrevendo que "lgigu ou Igigi é um termo introduzido no período babilônico antigo como um nome para os (dez)"grandes deuses". Embora, por vezes, mantivesse esse sentido em períodos posteriores, desde o período Babilônio Médio é geralmente usado para se referir aos deuses do céu coletivamente, assim como o termo Anunnakku (Anúna) foi posteriormente usado para se referir aos deuses do submundo. No épico de criação, dizem que há 300 lgigu do céu."







Os Anunnaki aparecem no mito da criação babilônico, Enuma Elish. Na versão final ampliada, Marduque, após a criação da humanidade, divide o Anunnaki e atribui-os aos seus postos apropriados, trezentos no céu, trezentos sobre a terra. Em agradecimento, os Anunnaki, os "Grandes Deuses", construíram Esagila, a esplêndida: "Eles ergueram a cabeça de Esagila igualando-a a Apsu. Tendo construído um palco torre tão elevado quanto Apsu, puseram em cima dele uma morada para Marduque, Enlil e Ea." Então, eles construíram seus próprios santuários.







De acordo com o posterior mito babilônico, os Anunnaki eram filhos de Anu e Ki, irmão e irmã deuses, eles mesmos filhos de Anshar e Kishar (Eixo-do-Céu e Eixo-da-Terra, os pólos Celestiais), que por sua vez, foram os filhos de Lahamu e Lahmu ("os enlameados"), nomes dados aos guardiões do templo de Eridu Abzu, onde segundo este mito a criação ocorrera. Finalmente, Lahamu e Lahmu foram os filhos de Tiamat(Deusa do Oceano) e Abzu (apsû) (Deus das águas).

Os Sumérios creditavam todo seu conhecimento aos Anunnaki.

O Caso Travis Walton




Caso Travis Walton diz respeito aos acontecimentos que envolveram o madeireiro estadunidense Travis Walton (nascido em 10 de fevereiro de 1953) na noite de 5 de novembro de 1975, quando teria sido abduzido por um OVNI na Floresta Nacional de Apache-Sitgreaves, no Arizona, sob as vistas dos seus companheiros, reaparecendo somente após cinco dias de buscas intensas.
O caso de Walton recebeu considerável publicidade da mídia, sendo um dos exemplos mais conhecidos de alegada abdução alienígena, e um dos poucos com testemunhas oculares. Nunca antes um relato de abdução começou da maneira relatada por Walton e seus colegas de trabalho; além disso, o caso é singular no aspecto de que o protagonista desapareceu por dias a fio, com policiais à sua procura.
Contexto
O caso começou em uma quarta-feira, 5 de novembro de 1975. Walton era empregado de Mike Rogers, que durante nove anos fora contratado pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos para diversas tarefas. Rogers, então com 28 anos, e Walton, com 22, eram os melhores amigos; Travis namorava a irmã de Roger, Dana, com quem mais tarde se casaria. Os outros homens no grupo eram Ken Peterson, John Goulette, Steve Pierce, Allen Dallis e Dwayne Smith, que viviam na pequena cidade de Snowflake, Arizona.
Rogers fora contratado para podar árvores baixas e outros arbustos em uma grande área (mais de 1.200 acres) próxima de Turkey Springs, Arizona. O trabalho era o contrato mais lucrativo de Rogers com o Serviço Florestal, mas seu pessoal estava com o cronograma atrasado. Assim, precisavam trabalhar durante longos turnos para atender o contrato, normalmente das 6h da manhã até o por do sol.

Uma descoberta na mata
Pouco depois das 18h, no anoitecer de 5 de novembro, Roger e seu grupo haviam terminado seu trabalho naquele dia e se acomodavam na caminhonete de Roger para voltarem a Snowflake.

O grupo informou que logo depois de começarem o retornar, viram uma luz brilhante vindo de trás de uma colina adiante. Ao se aproximarem de carro o bastante para ver a fonte da luminosidade, perceberam que esta emanava de um objeto discóide parado a uns 6m de altura e dividido por linhas verticais escuras. O disco tinha aproximadamente 2,5m de altura e 6m de diâmetro.

Rogers diminuiu a velocidade da caminhonete até parar, após o que, segundo eles, Walton saltou da caminhonete e correu em direção ao disco. Os outros homens disseram que gritaram para que Walton voltasse, mas ele continuou em direção ao disco. Mais tarde ele explicaria a sua atitude: "Eu fiquei com medo do OVNI ir embora e eu perder a chance da minha vida de ver um disco voador."

Os homens relataram que Walton estava quase abaixo do disco quando o objeto começou a emitir ruídos muito altos, similares aos de uma turbina. A espaçonave começou a rodopiar e Walton se abaixou atrás de uma pedra. Ao se levantar para voltar à picape sentiu como que uma alta descarga elétrica e desmaiou. Ele aparentemente não viu o que o acertou, mas seus amigos sim: um forte raio de luz azul saído do OVNI.

Rogers disse mais tarde que estava convencido de que Walton morrera e, assim, se afastou dirigindo rapidamente pela estrada acidentada, com medo de que o disco estivesse perseguindo a caminhonete. Quando já estavam distantes do local, Rogers olhou para trás e viu que nada os seguia. As discussões começaram sem demora. Peterson e Rogers disseram que eles deveriam voltar e pegar Walton, mas alguns rejeitaram a ideia. Nesse momento, Rogers parou a caminhonete e disse com firmeza: "Quem não quiser voltar saia do carro agora e espere! Agimos como um bando de covardes, é verdade, mas precisamos fazer o que devíamos ter feito em primeiro lugar!"

Todos concordaram em voltar. Ainda estavam se aproximando do local do incidente quando Rogers, o motorista, conseguiu ver rapidamente entre as árvores, ao longe, o objeto luminoso subindo e afastando-se a alta velocidade para nordeste.

Quando chegaram ao lugar onde haviam abandonado Walton, estava tudo quieto. Ainda receosos, saíram do veículo juntos, mas acabaram por se separar para vasculhar melhor a área, chamando pelo amigo. Inicialmente eles ficaram aliviados por não encontrar nenhum corpo, achando que Walton havia escapado. Mas depois de procurarem bastante e nada encontrarem, pensaram com horror na hipótese que restava: ele havia sido levado pelo disco voador!

A busca
Aproximadamente às 19h30min, Peterson ligou para a polícia de Heber, Arizona, próximo a Snowflake. O agente Chuck Ellison, da Polícia de Navajo, respondeu à chamada. Inicialmente, Peterson informou que um membro de sua equipe de madeireiros estava desaparecido. Em seguida, Ellison se encontrou com os homens em um centro comercial, onde relataram sua história, todos eles perturbados, dois em prantos, e embora estivesse cético a princípio sobre aquele relato fantástico, Ellison mais tarde refletiu que "se estivessem fingindo, eram tremendamente bons naquilo."

Ellison informou seu superior, o xerife Martin Gillespie, que disse a Ellison para manter os homens em Heber até que ele chegasse com o agente Ken Coplan para interrogar os homens. Em menos de uma hora, Gillespie e Coplan chegaram, e ouviram a história contada pelos próprios homens. Rogers insistia em retornar ao local imediatamente para procurar por Walton, com cães farejadores, se possível. Não havia cães disponíveis, mas os policiais e alguns dos homens retornaram ao local. Três dos membros do grupo – Smith, Pierce e Goulette – estavam perturbados demais para serem úteis em uma busca e, assim, decidiram voltar para Snowflake e relatar as más notícias aos amigos e familiares.)

De volta ao local, os policiais começaram a suspeitar da história relatada pelo grupo, principalmente porque não havia nenhum indício físico para comprovar o relato. Embora mais policiais e voluntários chegassem ao local, não encontraram nenhum sinal de Walton. As noites de inverno podem ser bem frias nas montanhas e Walton usava somente jeans, uma jaqueta de brim e uma camiseta. A polícia temia que Walton pudesse sucumbir à hipotermia se estivesse perdido.

Rogers e o xerife Coplan foram dar a notícia à mãe de Walton, Mary Walton Kellett, que vivia em um pequeno rancho em Bear Creek, a umas 10 milhas (16 km) de Snowflake. Rogers contou a ela o que acontecera e ela pediu que repetisse o relato. Em seguida, perguntou calmamente se alguma outra pessoa além da polícia e das outras testemunhas tinha ouvido a história. Coplan achou estranha a discrição da resposta, um fator que contribuiu para a crescente suspeita entre a polícia de que outra coisa era responsável pelo sumiço de Walton, não um OVNI.

Aproximadamente às 3h da madrugada, a sra. Kellet telefonou para Duane Walton, seu segundo filho mais velho, que rapidamente deixou sua casa em Glendale, Arizona, e dirigiu até Snowflake.

Na manhã de 6 de novembro, muitos agentes e voluntários haviam vasculhado a área no local em que Travis desaparecera. Nenhum vestígio dele fora descoberto e a suspeita aumentava entre os policiais de que a história do OVNI fora inventada para encobrir um acidente ou homicídio. No sábado de manhã, Rogers e Duane Walton chegaram ao escritório do xerife Gillespie explosivamente furiosos por terem retornado ao local e não encontrado nenhum policial lá. Naquela tarde, a polícia buscava por Travis com helicópteros, homens a cavalo e jipes.

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No sábado, a notícia do desaparecimento de Walton já havia se espalhado internacionalmente. Repórteres, ufologistas e curiosos começaram a chegar a Snowflake.

Entre os visitantes estava Fred Sylvanus, um investigador de OVNIs de Phoenix, que entrevistara Rogers e Duane Walton no sábado, 8 de novembro. Embora repetidamente expressando preocupação pelo bem-estar de Travis (e criticando o que a eles parecia ser um esforço sem empenho da polícia), ambos os homens deram declarações que os atormentariam quando usadas pelos críticos.

Nas gravações feitas por Sylvanus, Rogers notou que, por causa do desaparecimento de Travis e da busca posterior, não conseguiria cumprir seu contrato com o Serviço Florestal e esperava que a busca por seu amigo desaparecido aliviasse a situação. Duane Walton informou que ele e Travis tinham bastante interesse em OVNIs e que uns doze anos antes Duane vira um OVNI similar àquele visto pelo grupo de madeireiros. Duane relatou que ele e Travis haviam decidido que, se tivessem chance, chegariam mais perto possível de qualquer OVNI que vissem. Duane também sugeriu que Travis não seria ferido pelos alienígenas, porque "eles não machucam as pessoas". Inadvertidamente, Rogers e Duane Walton lançaram as bases para uma interpretação alternativa do caso com suas declarações. Mais tarde, Travis diria que nunca tivera um “grande” interesse em OVNIs, mesmo depois da suposta abdução, mas a fita com a gravação da declaração de seu irmão Duane, enquanto Travis estava desaparecido, contraria a declaração de Travis.

Logo depois da entrevista de Sylvanus, o delegado de Snowflake, Sanford Flake, declarou que todo o caso fora uma peça engendrada por Duane e Travis. Eles haviam enganado a turma de madeireiros acendendo um balão e "soltando-o no momento apropriado". A esposa de Flake discordava, dizendo que a história do marido era tão forçada quanto a de Duane Walton.

Nesse meio tempo, os policiais visitavam repetidamente a casa da sra. Kellet. Numa ocasião, Duane retornou e a encontrou às lágrimas enquanto era interrogada em sua sala de estar. Duane disse à polícia para sair, a menos que tivesse algo novo para informar ou perguntar. Duane sugeriu que ela falasse com a polícia somente na varanda da frente, o que lhe permitiria interromper a entrevista em qualquer momento, bastando simplesmente entrar na casa. Foi exatamente o que ela fez após o delegado Flake chegar com uma mensagem que contribuiu para o sentimento entre os céticos de que a sra. Kellet estava escondendo alguma coisa. Ou alguém.

Duane também conversou com William H. Spaulding do Ground Saucer Watch. Spaulding sugeriu que se Travis retornasse, o GSW poderia providenciar um médico para examiná-lo confidencialmente. Spaulding também sugeriu que, após retornar, Travis deveria guardar sua primeira urina para ser testada.

Polígrafo
Na segunda-feira, 10 de novembro, todos os outros membros do grupo de Rogers passaram por um teste com o polígrafo, administrados por Cy Gilson, funcionário do Departamento de Segurança Pública do Arizona. Seu questionário perguntava se algum dos homens fizera algum mal a Travis (ou sabia de alguém que o tivesse feito), se sabiam onde o corpo de Travis estava enterrado e se disseram a verdade sobre terem visto um OVNI. Todos os homens negaram ter ferido Travis (ou saberem de alguém que o tivesse feito), negaram saber onde seu corpo estava e insistiram que realmente viram um OVNI.

Exceto por Dallis (que não completara seu exame, tornando-o inválido), Gilson concluiu que todos os homens diziam a verdade e os resultados do exame foram conclusivos. O relatório oficial de Gilson dizia que "Os exames com o polígrafo provam que os cinco homens realmente viram um objeto que acreditam ser um OVNI e que Travis Walton não foi ferido nem morto por nenhum desses homens naquela quarta-feira." Se o OVNI fora uma brincadeira, pensava Gilson, "cinco desses homens não tinham nenhum conhecimento do fato."

Mais tarde, Dallis admitiu ter ocultado uma passagem pela polícia para conseguir o emprego com Rogers e, por medo de ter sua mentira revelada, abandonou o teste com o polígrafo.

Após os testes do polígrafo, o xerife Gillespie anunciou ter aceitado a história do OVNI, dizendo: "Não há dúvida de que estão dizendo a verdade."

Flake não se deixou persuadir. Em uma ocasião, apareceu na casa da sra. Kellet com uma equipe de televisão, esperando descobrir Travis escondido ali.




O retorno de Walton
Pouco antes da meia-noite de segunda-feira, 10 de novembro, Grant Neff relatou ter atendido o telefone de sua casa em Taylor, Arizona, a algumas milhas de Snowflake (Neff era casado com a irmã de Travis, Alison). O outro lado, uma voz tênue disse, "É Travis. Estou em uma cabine telefônica no posto de gasolina de Heber e preciso de ajuda. Vem me buscar."

Neff disse que, no início, pensou ser mais um trote. Contudo, antes que Neff desligasse o telefone, a pessoa falou novamente, quase histérica e gritando, "Sou eu, Grant... Estou ferido e preciso muito de ajuda. Vem logo me buscar." Neff reconsiderou a identidade da pessoa do outro lado da linha: seu pânico parecia genuíno e, assim, Neff e Duane Walton dirigiram até o posto de gasolina.

Eles disseram ter encontrado Travis lá, caído na segunda de três cabines telefônicas. Usava as mesmas roupas de quando desapareceu, ainda inadequadas, já que a temperatura era de aproximadamente -7 °C, parecia mais magro e não ter se barbeado durante o tempo em que esteve ausente.

Durante a viagem de volta a Snowflake, Travis parecia assustado, trêmulo e ansioso, balbuciando repetidamente sobre seres com olhos terríveis. Pensava que estivera ausente apenas por algumas horas. Quando soube que sumira por quase uma semana, pareceu atordoado e parou de falar.

Duane Walton disse que decidiu não revelar a volta de Travis imediatamente, preocupado com a condição aparentemente frágil de seu irmão. Por não avisar as autoridades, Duane seria acusado de cumplicidade na ocultação de indícios que ele e Travis poderiam não querer que a polícia visse.

Na casa de sua mãe, Travis disse que tomou banho e comeu, mas que não conseguia deixar de vomitar, mesmo após refeições leves. Como Spaulding sugerira, Duane disse a Travis para guardar uma amostra de sua primeira urina após o retorno.

Após receber informação de um funcionário da companhia telefônica aproximadamente às 2h30min, a polícia soube que alguém ligara para a família Neff de um telefone público no posto de gasolina de Heber. Gillespie enviou agentes para coletar impressões digitais das cabines, mas tanto quanto os agentes puderam perceber no escuro, nenhuma das impressões era de Travis. Esse fato seria notado por críticos que pensavam que todo o caso era um trote, enquanto os que defendem o caso alegaram que um exame de impressões digitais feito no escuro, nas primeiras horas da madrugada, por dois agentes usando lanternas, dificilmente seria o ideal, sequer suficiente.

O exame "médico"
Duane se lembrou da oferta de Spaulding de um exame médico confidencial. Sem avisar as autoridades do retorno de Travis, Duane o levou até Phoenix, Arizona, mais tarde na manhã de terça-feira, onde se encontraram com o dr. Lester Steward.

Os Walton relataram que ficaram desapontados ao saberem que Steward não era um médico, conforme Spaulding prometera, mas um hipnoterapeuta. Mais tarde, Spaulding e Steward informariam que os Walton permaneceram com eles por mais de duas horas, enquanto os Walton insistem que permaneceram no consultório de Steward por no máximo 45 minutos, a maioria deles ocupados em tentar determinar a natureza das qualificações de Steward. Mais tarde, o tempo exato passado no consultório de Steward se tornaria um problema para o caso.

O retorno de Travis chega às manchetes
Na tarde de terça-feira, o retorno de Travis vazou para o público. Duane recebeu um telefonema de Spaulding e disse a ele que não importunasse a família novamente.

Entre outros telefonemas à procura de notícias sobre o retorno de Travis, um veio de Coral Lorenzen, da APRO, um grupo civil de pesquisa de OVNIs. Coral prometeu a Duane que ela providenciaria que Travis fosse examinado por dois médicos, um clínico geral, Joseph Saults, e um pediatra, Howard Kandell, na casa de Duane. Duane concordou e o exame começou aproximadamente às 3h30min da tarde de terça-feira.

Entre o telefonema de Lorenzen e o exame do médico, outro personagem apareceria e complicaria enormemente a história. Lorenzen recebeu um telefonema de um funcionário do National Enquirer, um tabloide americano conhecido por seu tom sensacionalista. O funcionário do Enquirer prometeu financiar as investigações da APRO, em troca da cooperação da APRO "para ter acesso aos Walton". Uma vez que os recursos financeiros do Enquirer eram bem maiores que os da APRO, Lorenzen aceitou o acordo.

O exame médico revelou que Travis estava essencialmente em boas condições, mas que duas características incomuns foram notadas:

Um pequeno ponto vermelho na dobra do cotovelo direito de Travis, condizente com a picada de uma injeção, porém os médicos notaram que o ponto não estava próximo de nenhuma veia.

A análise da urina de Travis revelou uma falta de cetonas. Isso era incomum, já que Travis estivera ausente por cinco dias com muito pouca ou nenhuma comida, conforme insistia (e sua perda de peso sugeria), e seu corpo já deveria ter começado a consumir gorduras para sobreviver, elevando os níveis de cetonas na urina. Os críticos argumentariam que essa incoerência seria um indício contra a história de Travis.

Travis especularia mais tarde que a marca em seu cotovelo poderia ter sido contraída durante o trabalho com a madeira. Os críticos especulariam que a marca demonstrava que Travis (ou outra pessoa) injetara drogas em seu sistema. Os exames médicos, porém, não encontraram nenhum indício disso.

Quando o xerife Gillespie soube do retorno de Travis através da mídia, ficou furioso. Gillespie pensava ter demonstrado sua crença na história de OVNI com seu anúncio após os testes do polígrafo. Duane, contudo, ainda estava ressentido com o que acreditava ter sido um esforço apático das buscas por Travis.

Travis, então, contou a Gillespie o que acontecera durante os cinco dias em que estivera ausente. Foi a primeira vez em que contou o ocorrido a alguém, a não ser sua família e amigos mais chegados.



No OVNI
De acordo com Walton, ele foi abduzido pelo OVNI. Quando voltou a si, estava cheio de dores pelo corpo, num enorme mal-estar físico. Nos primeiros instantes não se atreveu a abrir os olhos, tal era a dor. Finalmente os abriu e começou a distinguir as primeiras formas. Percebeu que estava deitado sobre uma mesa e viu um retângulo no teto do qual saía uma luz difusa que iluminava a sala. Pensando estar num hospital e ainda com a visão debilitada, ele sentiu uma pressão no abdômen e percebeu que três figuras, provavelmente médicos, vestidos de vermelho, colocaram um estranho aparelho metálico na sua barriga.

Walton começava a achar estranha a cor das roupas dos "médicos" que o examinavam quando recuperou a visão abruptamente. Olhou então melhor e ficou chocado: não eram médicos que o observavam, mas sim pequenas criaturas com olhos escuros enormes! As suas cabeças eram desproporcionais em relação ao corpo e não apresentavam cabelos nem nariz ou orelhas salientes. As suas roupas eram constituídas por uma peça única, sem cintos nem qualquer tipo de adereços. "Pareciam com fetos", diria mais tarde.

Assustado, Walton levantou-se rapidamente da mesa empurrando uma das criaturas e fazendo o aparelho que estava na sua barriga cair no chão. Ele percebeu que os seres eram bem leves e fáceis de derrubar. No entanto, Walton ainda estava muito enfraquecido e não conseguiu se agüentar nas pernas, apoiando-se na mesa. Ao ver que as criaturas aproximavam-se para agarrá-lo, tentou então vencer a sua fraqueza, pondo-se de pé e agarrando um tubo transparente de cima da mesa. Tentou quebrar a parte de cima para poder ameaçar os seres, mas o objeto era inquebrável. Os seres faziam sinais de "não" ou "pare" para ele. Walton começou a gritar para as criaturas se afastarem. Depois de o encararem por alguns instantes, os seres saíram por uma porta atrás de si rapidamente, em direção a um corredor à direita. Walton, nervoso, e apoiando-se numa bancada, começou a observar os estranhos objetos do aposento à procura de algo melhor para se defender caso as criaturas voltassem.

Vendo que nada acontecia, decidiu também ele sair pela porta em direção ao corredor, onde não se via ninguém. Passou por uma porta à esquerda que dava para o que parecia ser uma sala, mas não se atreveu a olhar lá para dentro, tal era o medo. Mais à frente, outra porta, desta vez à direita. Walton abrandou o passo, na esperança de encontrar ali uma saída.

Entrou numa sala redonda com três retângulos nas paredes, semelhantes a três portas fechadas. No centro da sala estava uma cadeira voltada de costas para a entrada. Walton decidiu entrar devagar, receando que alguém estivesse sentado na cadeira. Vendo que estava desocupada, aproximou-se. Observou um estranho fenômeno: à medida que se aproximava da cadeira, as paredes da sala iam escurecendo. Pontos brilhantes apareciam, como estrelas. Quando chegou à cadeira, era como se as paredes tivessem ficado transparentes e ele pudesse ver o céu noturno. No braço esquerdo da cadeira ficava uma pequena alavanca e no direito um display luminoso com filas de botões coloridos. Pensando que um daqueles botões podia abrir alguma porta, Walton começou a apertá-los, sendo a única reação uma alteração dos ângulos e da posição das linhas que surgiam no display luminoso. Decidiu então sentar-se na cadeira, obviamente feita para alguém com um corpo menor que o seu. Pegando na alavanca à direita e pressionando-a para a frente, viu as estrelas todas moverem-se rapidamente para baixo, como se ele estivesse a conduzir a nave! Receoso de causar um acidente, de desviar o curso da nave e não saber voltar, decidiu não tocar em mais nada.

Voltando para a extremidade da sala, as paredes voltaram a ficar como estavam ao princípio e ele tentou encontrar algo que abrisse uma das três portas na parede, sem sucesso. Voltou à cadeira e novamente as paredes escureceram. De repente, Walton ficou surpreendido pelo que viu na porta de acesso: outro ser humano! O humanóide tinha uns 2m e vestia um capacete transparente; era musculoso, tinha cabelos loiros compridos e vestia uma roupa justa azul.

Walton correu até ele e começou a fazer várias perguntas, mas o homem manteve-se calado. Depois, agarrou Walton pelo braço. Ele achou que o homem não respondeu nada por causa do seu capacete e pensou que ele o levaria para um lugar onde ele poderia tirar o capacete e conversar.

Eles caminharam até uma porta que descia uma rampa para fora. Ao descer a rampa, Travis percebeu que tinha saído do que parecia o mesmo OVNI que o tinha pego. Do lado de fora ele se viu em um lugar que parecia um grande hangar com outras naves parecida com a que o capturou.

Eles finalmente foram a uma outra sala, onde Walton viu uma mulher e dois homens sentados. Eles estavam vestidos iguais ao ser que o acompanhava e como ele tinham feições e corpo perfeitos. A mulher tinha um cabelo mais comprido do que os dos homens. Eles não usavam capacetes.

Walton chegou a perguntar "onde diabos estava". Os seres somente olharam para ele com uma expressão serena. O ser que estava de capacete sentou Walton numa cadeira e saiu da sala.

Walton continuava a falar, e a mulher e um dos homens pegaram seus braços e colocaram numa mesa próxima, mas ainda com aquela expressão de compaixão e serenidade. Ele viu que eles não iriam responder a nada e então começou a gritar com eles. A mulher pegou um objeto que parecia uma máscara de oxigênio, mas sem tubo, e colocou no nariz e boca de Walton que perdeu a consciência e só acordou quando estava deitado perto de uma rua em Heber. Ao acordar, ele ainda pôde ver o objeto se distanciando.

Teste de polígrafo omitido e controvérsia
Nesse meio tempo, Spaulding anunciara à imprensa que ele e o "doutor" Steward haviam entrevistado Walton por duas horas e descobriram incoerências no relato de Walton que iriam "acabar com a história". O Phoenix Gazette publicou uma história sobre Steward, relatando suas alegações de que "os Walton temiam a revelação" de uma mentira cuidadosamente fabricada.

O xerife Gillespie providenciou um teste de polígrafo, mas quando a realização do teste vazou para a imprensa, Duane o cancelou, acreditando que Gillespie quebrara sua promessa de manter o teste em segredo. Posteriormente, Gillespie insistiria em que não falara uma palavra sobre o teste do polígrafo e que o caso se tornara sensacionalista demais para que qualquer coisa fosse mantida em segredo por muito tempo.

O National Enquirer queria que Travis se submetesse ao polígrafo o mais rápido possível e providenciou um, após Duane insistir que ele e Travis teriam o poder de vetar qualquer divulgação pública dos resultados do teste. Alguém poderia crer que Travis estava por demais perturbado para se submeter ao polígrafo, mas o examinador, John J. McCarthy, do Laboratório Poligráfico do Arizona, disse que poderia levar o estado de nervosismo de Travis em consideração.

Ao entrevistar Travis antes do início do teste, McCarthy conseguiu que Travis admitisse duas coisas: primeiro, que já fumara maconha algumas vezes, embora não usasse a droga regularmente, e segundo, que ele e o irmão mais novo de Mike Rogers haviam fraudado cheques alguns anos antes, alterando folhas de pagamentos. Esse era seu único caso sério com a lei – Travis cumprira dois anos em condicional, sem outros incidentes – mas Travis continuou profundamente embaraçado pelo episódio da fraude de cheques. Em certa ocasião, ele alegou ter sido preso pelo crime, quando na verdade passou dois anos em condicional por ser réu primário.

McCarthy, então, administrou o teste do polígrafo, que permanece envolto em controvérsias. Travis diz que McCarthy se comportou de maneira não profissional, enquanto McCarthy insiste que Travis, além de não passar no teste, tentou fraudá-lo. Em determinado ponto, diz Travis, McCarthy perguntou se Travis estava em "conluio" com alguém para perpetrar um trote. Travis disse não estar familiarizado com a palavra e, segundo ele, McCarthy respondeu de maneira incisiva e agressiva que conluio era planejar ou conspirar com outra pessoa, como Travis fizera para roubar e fraudar os cheques de pagamento.

Após concluir o exame, McCarthy determinou que Travis estava mentindo. Clark transcreve do relatório oficial de McCarthy: "Baseado em suas reações em todos os gráficos, é opinião deste examinador que Walton, em acordo com outros, está tentando perpetrar um trote sobre OVNIs e que não esteve em nenhuma nave espacial." Mais tarde, McCarthy declararia que "algumas vezes Travis prendia a respiração, num esforço para enganar a máquina".

Os Walton, a APRO e o National Enquirer concordaram, então, em manter os resultados desse teste em segredo, devido em grande parte, insistiam, às dúvidas sobre os métodos e a objetividade de McCarthy. Oito meses depois, quando o público soube dessa decisão, houve mais acusações de engodo e encobrimento. Posteriormente, Travis se submeteria a dois exames poligráficos adicionais e passaria em ambos, embora os resultados omitidos do primeiro teste permanecessem como uma nódoa e fossem mencionados em quase todas as discussões do caso e o sejam até o hoje.

Quando o ocorrido no teste poligráfico omitido foi tornado público, muitos dos que consideravam a história de Travis verdadeira (ou pelo menos que ele pensava estar falando a verdade), passaram a ver o caso com um olhar mais cético. Travis, Duane e os membros da APRO alegaram que McCarthy fora parcial e fizera a Travis perguntas embaraçosas e irrelevantes, num esforço para criar condições turbulentas que produzissem, mais provavelmente, um resultado negativo. As opiniões de renomados especialistas em polígrafos estavam divididas sobre a adequação do exame conduzido por McCarthy: Harry Reed acreditava na validade do exame feito por McCarthy, enquanto o psicólogo David Raskin da Universidade de Utah declarou que o método de McCarthy estava "defasado em mais de 30 anos".

Philip J. Klass, jornalista de aviação por profissão, mas também conhecido antagonista de histórias de OVNIs, lançou uma crítica conjunta e constante contra as alegações de Travis, alegando especialmente que havia forte motivo financeiro para todo o caso. Segundo Klass, Rogers sabia que não conseguiria concluir seu contrato com o Serviço Florestal e engendrou um esquema para invocar a cláusula de Caso Fortuito do contrato, rescindindo-o, dessa forma, sem inadimplência. Outros argumentaram contra essa ideia, notando que a inadimplência do contrato com o Serviço Florestal não era necessariamente a catástrofe que Klass queria fazer parecer: Rogers já havia deixado de concluir dois de seus muitos contratos anteriores com o Serviço Florestal e, ainda assim, fora contratado novamente, sem prejuízo aparente. Além disso, apesar de sua ansiedade com o contrato, Rogers nunca invocou, nem tentou invocar, a cláusula de Caso Fortuito após o desaparecimento de Travis.

Klass e outros também notaram que o programa O Incidente do OVNI fora transmitido pela NBC apenas algumas semanas antes do desaparecimento de Travis. Esse filme feito para a televisão era um relato ficcional baseado na abdução dos Hill, o primeiro caso amplamente publicado de abdução por alienígenas. Klass e outros especularam que Walton se inspirara no programa. Walton negou ter assistido o filme, mas Klass afirma que Mike Rogers assistiu pelo menos parte do programa. Clark argumenta que o relato de Walton de seu tempo no OVNI é bem diferente do relato dos Hill e, além disso, "não havia grande similaridade entre o caso de Walton e nenhuma outra narrativa de abdução"discutida publicamente em novembro de 1975.



Consequências
Em 1978, Walton publicou The Walton Experience, com sua própria narrativa do evento e suas consequências. O livro apresenta alguns erros fundamentais que prejudicam seriamente o caso. Embora Travis proclame virtuosamente que pretende somente relatar os eventos e não interpretá-los, grandes partes do livro são nada mais que altamente especulativas, recriações puramente imaginativas do autor. Por exemplo, após ter ficado inconsciente por causa do facho de luz azul, Walton apresenta um diálogo preciso, romanesco, descrevendo as conversas de seus colegas após se afastarem em pânico. Ainda assim, Walton nunca menciona se está parafraseando com base no que relataram a ele, se entrevistou os outros para determinar quem disse o que, ou se simplesmente presumiu o que disseram.

Após o furor inicial ter diminuído, Walton continuou em Snowflake e veio se tornar capataz da madeireira, casando-se com Dana Rogers, com quem teve vários filhos. Além do filme baseado nesse encontro, Travis apareceu ocasionalmente em convenções ou especiais de TV sobre OVNIs.

Fogo no Céu
Em 1993, o livro de Walton foi adaptado para um filme, Fire in the Sky, dirigido por Robert Lieberman e estrelando D. B. Sweeney como Travis Walton e Robert Patrick como Mike Rogers. Especialmente imprecisa é a parte do filme que relatando o tempo de permanência no OVNI, que quase não guarda semelhança com a narrativa original. O roteirista Tracy Tormé chegou a enviar cartas a diversos ufologistas, alegando que as mudanças foram solicitadas pelos representantes do estúdio e pedindo desculpas por ter feito tantas alterações na narrativa de Walton.

Walton e Mike Rogers fizeram algumas aparições promocionais para dar apoio ao filme. Na renovada publicidade gerada pelo filme, Walton, Mike Rogers e Allen Dallis concordaram em se submeter a um teste de polígrafo a pedido de "um ufologista cético, Jerry Black". Novamente, os testes foram conduzidos por Cy Gilson e os homens declararam que os eventos relatados eram verdadeiros. Gilson concluiu que todos os três homens diziam a verdade em suas respostas sobre os eventos de 5 de novembro de 1975.

Quando o filme foi divulgado, Walton relançou seu livro The Walton Experience com o mesmo título do filme, ampliando-o para incluir um texto rebatendo o comentário de Klass.