quarta-feira, 29 de junho de 2016

Reptilianos



Os Reptilianos são definidos como uma raça de humanoides répteis, são um tema comum em obras de ficção científica, fantasia, ufologia e teorias de conspiração. São denominados por muitos termos dependendo do contexto, incluindo – Povo serpente, Homens cobra, Reptóides ou Draconianos (Ufologia), Dinossauróides, Povo Lagarto, e Homens Lagarto.

Na ficção clássica

Muitas criaturas da mitologia grega eram parte serpente, como Erictônio de Atenas, Cecróps I, a Lâmia, Delfina, Equidna, e os Gigantes da Gigantomaquia.
Na mitologia indiana, os Nāga são um povo serpente que vive no subterrâneo.

Erictônio: 

Atena precisava de novas armas, a Guerra de Tróia estava em curso, e fez o pedido a Hefesto, deus excelente em forja de armamentos. Poseidon, influência Hefesto que Atena o deseja. Quando Atena vai buscar sua encomenda, encontra Hefesto alucinado. Ele a aborda de maneira selvagem, tentando a todo custo possuir a Deusa virgem e acaba por ejacular em sua coxa. Enojada Atena limpa sua coxa, que acaba se transformando imediatamente em um bebê.

Nasce assim Erictônio, que acaba por ser criado por Atena, em sigilo para outros Deuses, até que ela resolve manda-lo para outro lugar.

Colocou-o em um baú, entregando-o a Pândroso, filha de Cécrope I, e proibindo-a de abrir o baú. Mas suas irmãs, curiosas, o abriram, e viram uma serpente enrolada no bebê. Segundo alguns autores, elas foram mortas pela serpente, segundo outros, elas enlouqueceram pela ira de Atena e se jogaram da acrópole .

Cécrope I, cujo filho homem morreu antes dele, foi sucedido por Cranau, um homem poderoso dos atenienses , e este foi deposto por Anfictião, seu genro .
Erictônio liderou uma rebelião, expulsou Anfictião de Atenas, se tornou rei, estabeleceu o culto de Atena, e se casou com a náiade Praxiteia, com quem teve o filho Pandião.
Ele foi sucedido por Pandião I.


Cecróps I:

O nome Cécrope (em grego, Κέκροψ) significa "face com cauda" e diz-se que este mítico rei grego, nascido da própria Terra, tinha a sua metade superior com forma humana e a sua metade inferior com forma de serpente ou com cauda de peixe.

A maioria dos analistas antigos classificam Cécrope como autóctone ou filho da Terra (Gaia), mas Higino, em outra parte, diz que ele era filho de Vulcano e Jerônimo de Estridão que ele era egípcio.

Ele foi o fundador e o primeiro rei de Atenas, embora precedido na região pelo rei Acteu da Ática. Cécrope governou Atenas de 1558 a 1508 a.C., pelos cálculos de Jerônimo de Estridão

Cécrope foi um herói cultural, ensinando aos atenienses o casamento, a leitura, a escrita e o cerimonial de sepultamento.

Durante o seu governo Atena tornou-se a padroeira da cidade numa competição com Posídon que Cécrope julgou. Eles concordaram que cada um daria aos atenienses um presente e Cécrope escolheria qual dos dois presentes era melhor. Posídon bateu na rocha da acrópole com o seu tridente e uma fonte emergiu; a água era salgada e não foi julgada muito útil, enquanto que Atena bateu na rocha com a sua lança e uma oliveira emergiu. Cécrope julgou que a oliveira era o presente melhor porque produzia madeira, óleo e comida, e conseqüentemente aceitou Atena como a padroeira da cidade. Posídon, num raro espetáculo de magnanimidade, decidiu doar o seu presente desprezado, se bem que a sua natureza inicialmente foi mal-compreendida: isso significava representar a força do mar, que Atenas foi exercer gloriosamente no futuro.

A acrópole foi também conhecida como Cecropia em sua homenagem.

Cécrope I casou-se com Aglauro, filha de Acteu, com quem teve três filhas, Herse, Pândroso e Aglauro, e um filho Erisictão. A elas foi dada uma caixa ou jarro contendo o infante Erictônio guardado despercebido. Elas olharam, e apavoraram-se pelas duas serpentes que Atena deixara dentro guardando a criança, elas correram em terror e saíram da acrópole à suas mortes. Algumas explicações dizem que uma das irmãs foi transformada em pedra.

Erisictão morreu antes de Cécrope, e ele foi sucedido por Cranau, o mais poderoso dos atenienses.

Os analistas antigos consideram que este rei é diferente de outro rei de Atenas, Cécrope II, mas Isaac Newton, em sua análise da cronologia antiga, considerou que houve apenas um rei Cécrope, um dos pastores do Egito (os hicsos); ele construiu a Cecropia em 1080 a.C. e foi sucedido por Cranau em 1045 a.C..


Lâmia:

De acordo com a versão mais corrente, Lâmia era uma belíssima rainha da Líbia, filha de Posídon e amante de Zeus, de quem concebeu muitos filhos, dentre os quais a ninfa Líbia. Hera, mulher de Zeus, corroída pelos ciúmes, matava seus filhos ao nascer e, ao final, a transformou em um monstro (em outras versões Lâmia foi esconder-se em uma caverna isolada e o que a transformou em um monstro foi seu próprio desespero). Por fim, para torturá-la ainda mais, Lâmia foi condenada por Hera a não poder cerrar os olhos, para que ficasse para sempre obcecada com a imagem dos filhos mortos. Zeus, apiedado, deu-lhe o dom de poder extrair os olhos de vez em quando para descansar.


 




Delfina:

Delfina ou Delfine é uma criatura da mitologia grega. É descrita sendo um monstro com língua de serpente, algumas vezes dita ser o próprio monstro um dragão. Ela foi apontada por sua mãe Gaia para guardar o Oráculo de Delfos e pode em algumas estórias estar acompanhada de um dragão macho (Píton ou Tifão). ela é às vezes comparada a Equidna, um monstro com cabeça e torso de mulher e parte inferior de serpente, que é consorte de Tifão.

E uma estória (meio mulher, meio serpente) guarda os tendões de Zeus numa caverna, que haviam sido arrancados por seu esposo Tifão. Foi ludibriada por Hermes e Pã, que restauraram os tendões a Zeus. Ela foi morta por Apolo. O título de Apolo de "Delphinius" é interpretado em algumas histórias como advindo de ter matado Delfina (ou por mostrar aos colonizadores cretenses o caminho para Delfos montado num golfinho).

Equidna:

Equidna (em grego: Ἔχιδνα, "víbora"), na mitologia grega, era uma criatura com tronco de uma bela mulher (ou ninfa) e cauda de serpente em lugar dos membros. Era gigante, como um titã. Por isso, era a única capaz de se unir com o horrendo Tifão. Vivia numa caverna no Peloponeso ou na Síria.

As tradições divergem bastante quanto à sua origem. Segundo Hesíodo era filha de Fórcis e Ceto, e portanto neta de Ponto e Gaia . Em outras versões seria descendente de Tártaro e Gaia ou ainda de Crisaor e Calírroe.

Nas versões mais conhecidas, Equidna, em função da própria monstruosidade, casou-se com o horrendo gigante Tifão, tornando-se a "mãe de todos os monstros".

Gigantes, na mitologia grega, era uma raça de grande força e agressividade, embora não necessariamente de grande tamanho, conhecida pela Gigantomakhía, sua batalha com os deuses do Olimpo. De acordo com Hesíodo, os gigantes eram filhos de Gaia (Terra), nascidos do ichor que caiu sobre ela quando Urano (Céu) foi castrado por seu filho, o titã Cronos.



Gigantes de gigantomaquia:

Representações arcaicas e clássicas mostram os gigantes com o porte de homens hoplitas (antigos soldados gregos fortemente armados) totalmente humanos em sua forma. Representações mais tardias (após c. 380 a.C.) mostram os gigantes com serpentes no lugar de pernas. Em tradições posteriores, os gigantes foram muitas vezes confundidos com outros adversários dos atletas olímpicos, em especial os titãs, uma geração anterior de grandes e poderosos filhos de Gaia e Urano. Dizia-se que os gigantes vencidos eram enterrados sob os vulcões, e assim essa era a causa das erupções vulcânicas e dos terremotos.



Na ficção moderna

Na ficção moderna, temos vários exemplos de reptilianos, cujo fenótipo réptil é mais homogêneo que na mitologia grega, onde apenas partes do corpo eram de serpente. Geralmente são associados com seres humanos ou reptéis mutantes por natureza ou geneticamente alterados.





Conspiração Reptiliana

David Icke, afirma que os reptilianos são seres extraterrestres que dominam o mundo há milênios, utilizando-se de frequências sonares distintas de nossa realidade, aprisionando-nos em nós mesmos (Realidade Matrix), impedindo-nos de nos manter conectados à realidade.

Fragmentam nossas mentes, reprogramando os fragmentos, utilizando os Illuminati (seita de seres humanos) para ativar, através de diversos canais (mídia, sons, orações, etc.) os programas mentais do fragmento que desejarem, a fim de levarem a cabo uma Agenda Mundial.

Reptilianos em He-man

Na série animada He-man, dois vilões, Lagartauro e Kobra Khan, são descritos como reptilianos.





Reptilianos em D&D

No RPG Dungeons and Dragons, a raça dos Lizardfolk são reptilianos.






Reptilianos em O Elo Perdido (Land of the Lost - 1974)

O Elo Perdido foi criado em 1974 (Land Of The Lost), a série foi exibida na rede Globo em 1976, tinha como parte do enredo além dos dinossauros, homens-lagartos, chamados de Sleestaks, que viviam no período anterior aos homens pré-históricos, e eles eram, guardiões de um portal do templo em plena era dos dinossauros.




Reptilianos em Os Mutantes

Na novela Os Mutantes: Caminhos do Coração exibida em 2009 pela Record, os reptilianos viajam de planeta em planeta em busca de água e outras condições favoráveis de vida. Após visitarem Marte e sugarem toda sua água eles vêm à Terra. Muitos humanos e também mutantes (que foram criados pelos reptilianos juntando gêne de animais com o de humanos) são abduzidos em variadas regiões do mundo para que os Reptilianos possam estudar seus corpos, para mais tarde assumirem a sua forma.





Reptilianos em O Sorriso do Lagarto

No romance O Sorriso do Lagarto, o escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro, aborda o personagem Dr. Lúcio Nemésio, que se utiliza do hospital público para realizar uma série de experiências genéticas, com o objetivo de criar uma espécie de raça transgênica entre a humana e a reptiliana.



 Outras Imagens de Reptilianos!









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